2º BIMESTRE 01 JUNHO/2020 A 31 JULHO/2020
Olá alunos! Dando sequência nas aulas de Eletiva...
Importante:
Relembrando o que já estudamos nas aulas anteriores:
1º Bimestre (estes conteúdos estão no post do 1º Bimestre Março a Maio/20)
- Estou crescendo.
- Puberdade.
- Crescendo com saúde.
- Hormônios.
- Sexo e Doenças.
- Gravidez na adolescência.
- Abuso e exploração
sexual.
- O cérebro apaixonado
- Depressão e Suicídio.
2º Bimestre: (CONTEÚDOS DESTA POSTAGEM)
- Bullying.
- Celular e adolescentes.
- Timidez.
- Preconceito e inclusão.
- Drogas.
- Gestão financeira.
- Futuro.
- Culminância.
- Semana 06.07 a 10.07 Obesidade na adolescência e a importância do esporte.
- Semana 13.07 a 17.07 Sentimentos e Emoções (O homem nasce bom?)
- Semana 20.07 a 31.07 Adolescentes:
Identidade e responsabilidade.
2º BIMESTRE 01 JUNHO/2020 A 31 JULHO/2020
Olá alunos! Dando sequência nas aulas de Eletiva...
Importante:
Relembrando o que já estudamos nas aulas anteriores:
1º Bimestre (estes conteúdos estão no post do 1º Bimestre Março a Maio/20)
- Estou crescendo.
- Puberdade.
- Crescendo com saúde.
- Hormônios.
- Sexo e Doenças.
- Gravidez na adolescência.
- Abuso e exploração
sexual.
- O cérebro apaixonado
- Depressão e Suicídio.
2º Bimestre: (CONTEÚDOS DESTA POSTAGEM)
- Bullying.
- Bullying.
- Celular e adolescentes.
- Timidez.
- Preconceito e inclusão.
- Drogas.
- Gestão financeira.
- Futuro.
- Culminância.
- Semana 06.07 a 10.07 Obesidade na adolescência e a importância do esporte.
- Semana 13.07 a 17.07 Sentimentos e Emoções (O homem nasce bom?)- Semana 20.07 a 31.07 Adolescentes: Identidade e responsabilidade.
Data de realização: 20 de Julho a 31 de Julho de 2020
Material necessário para a realização da atividade: Caderno, lápis de cor, lápis preto e borracha.
Identidade
É na puberdade que o jovem reconstrói seu universo
interno e cria relações com o mundo externo.
ALINE Essa sou eu?
Quando o corpo cresce, assusta. Evolui rápido... Acho que eu não tava preparada, me sinto estranha. Queria conversar, mas não falo com meus pais sobre isso. Ilustrações: Daniella Domingues
A transformação tem início por volta dos 11 anos. Meninos e
meninas passam a contestar o que os adultos dizem. Ora falam demais, ora ficam
calados. Surgem os namoricos, as implicâncias e a vontade de conhecer
intensamente o mundo. Os comportamentos variam tanto que professores e pais se
sentem perdidos: afinal de contas, por que os adolescentes são tão instáveis?
A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste. É a maneira que os
jovens encontram para tentar se adaptar ao fato de não serem mais crianças -
nem adultos. Diante de um corpo em mutação, precisam construir uma nova
identidade e afirmar seu lugar no mundo. Por trás de manifestações tão
distintas quanto rebeldia ou isolamento, há inúmeros processos psicológicos
para organizar um turbilhão de sensações e sentimentos. A adolescência é como um
renascimento, marcado, dessa vez, pela revisão de tudo o que foi vivido na
infância.
Para a pediatra e psicanalista francesa Françoise Dolto (1908-1988),
autora de clássicos sobre a psicologia de crianças e adolescentes, os seres
humanos têm dois tipos de imagem em relação ao próprio corpo: a real, que se
refere às características físicas, e a simbólica, que seria um somatório de
desejos, emoções, imaginário e sentido íntimo que damos às experiências
corporais. Na adolescência, essas duas percepções são abaladas. A puberdade
(conjunto das transformações ligadas à maturação sexual) faz com que a imagem
real se modifique - a descarga de hormônios desenvolve características sexuais
primárias (aumento dos testículos e ovários) e secundárias (amadurecimento dos
seios, modificações na cintura e na pélvis, crescimentos dos pelos, mudanças na
voz etc.). Falas como a de Aline*, 14 anos (leia o destaque na imagem acima), indicam a
perda de segurança em relação ao próprio corpo. É comum que aflorem sentimentos
contraditórios: ao mesmo tempo em que deseja se parecer com um homem ou uma
mulher, o adolescente tende a rejeitar as mudanças por medo do desconhecido.
Isso ocorre porque a imagem simbólica que ele tem do corpo ainda é
carregada de referências infantis que entram em contradição com os desejos e a
potência sexual recém-descoberta. É como se o psiquismo do jovem tivesse
dificuldade para acompanhar tantas novidades. Por causa disso, podem surgir
dificuldades de higiene, como a de jovens que não tomam banho porque gostam de
sentir o cheiro do próprio suor (que se transformou com a ação da testosterona)
e a de outros que veem numa parte do corpo a raiz de todos os seus problemas
(seios que não crescem, pés muito grandes, nariz torto etc.). São encanações
típicas da idade e que precisam ser acolhidas. "O jovem deve ficar à
vontade para tirar dúvidas e conversar sobre o que ocorre com seu corpo sem que
sinta medo de ser diminuído ou ridicularizado. Além disso, ele necessita de
privacidade e, se não quiser falar, deve ser respeitado", afirma Lidia
Aratangy, psicóloga e autora de livros sobre o tema. Apenas quando perduram as
sensações de estranhamento com as mudanças fisiológicas um encaminhamento
médico é necessário.
No mundo interno, o peso do
julgamento dos outros diminui
Tantas descobertas fazem o adolescente ter de remanejar
constantemente as novas relações socioafetivas que incorpora à vida. Ele
descobre que lidar com o olhar do outro, com um corpo que não para de se
desenvolver e com conflitos sobre sua própria identidade gera angústias que
precisam de tempo e espaço para serem elaboradas. E aí o jovem se volta para
seu mundo interno, como faz Camila*, 14 anos (leia
o destaque abaixo)
CAMILA Pensando na vida
Eu me sinto sozinha a toda hora... Daí vou pro meu quarto e fico pensando na vida. Acontece tanta coisa q é difícil entender! Eu sinto milhões de coisas ao mesmo tempo. Ficar sozinha ajuda a pensar nelas.
Lá, ele pode rever tudo o que se passa num espaço próprio, a salvo do julgamento dos outros. Esse contato com a subjetividade é essencial para sedimentar suas vivências - desde que o adolescente não substitua as relações do dia a dia por um isolamento permanente.
Eu me sinto sozinha a toda hora... Daí vou pro meu quarto e fico pensando na vida. Acontece tanta coisa q é difícil entender! Eu sinto milhões de coisas ao mesmo tempo. Ficar sozinha ajuda a pensar nelas.
Lá, ele pode rever tudo o que se passa num espaço próprio, a salvo do julgamento dos outros. Esse contato com a subjetividade é essencial para sedimentar suas vivências - desde que o adolescente não substitua as relações do dia a dia por um isolamento permanente.
O fato é que, apesar de ser
um processo difícil, confuso e doloroso, a adolescência é um período em que se
descobre como usar novas ferramentas emocionais para se relacionar com o mundo.
À medida que integra as concepções que grupos, pessoas e instituições têm a
respeito dele, compreendendo e assimilando os valores que constituem o ambiente
social, o jovem reforça o sentimento de identidade.
Quer saber mais?
A Causa dos Adolescentes, Françoise Dolto, 350 págs., Ed. Ideias & Letras.
Adolescência Normal - Um Enfoque Psicanalítico, Arminda
Aberastury e Mauricio Knobel, 92 págs.
Corpo - Limites e Cuidados, Lidia Aratangy, 64 págs., Ed.
Ática.
Responsabilidade
Os adolescentes são frutos da sociedade e do meio que
vivem, mas também possuem capacidade de escolher e transformar suas
escolhas.
Dessa maneira ele é responsável pelas suas escolhas e o seu futuro, ele é
quem escreve os capítulos da sua vida.
O adolescente é quem escolhe os amigos que vão determinar o que vai
acontecer em sua vida, ele é quem escolhe o que come e a hora que ele dorme.
Ele é autor da história dele e aquilo que ele plantar ele vai colher.
De maneira idêntica se for dedicado, honesto, proativo, certamente vai
colher bons resultados, do contrário colherá os frutos maus daquilo que semeou.
Por mais que tenha sofrido com problemas e desafios externos ele é a única
pessoa que pode mudar todo o cenário de sua vida.
ATIVIDADE:
Observe a charge e responda justificando a sua resposta, o que você achou da imagem e do tema abordado nela?
clique na imagem
ATENÇÃO ALUNO(A)! FORMULÁRIO DE PRESENÇA DA AULA, clique e responda:
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Ótimos trabalhos!
Ótimos trabalhos!
Data de realização: 13 de Julho a 17 de Julho de 2020
Material necessário para a realização da atividade: Caderno, lápis de cor, lápis preto e borracha.
Data de realização: 13 de Julho a 17 de Julho de 2020
Material necessário para a realização da atividade: Caderno, lápis de cor, lápis preto e borracha.
O homem nasce bom e a sociedade o corrompe ou o contrário?
Uma discussão bem antiga, mas que sempre “vem à tona” é aquela que discute se “o homem nasce bom e a sociedade que o corrompe” ou se “o homem nasce mau e a sociedade que o torna bom”.
Dentre os estudiosos que levantaram tal questão estão Rousseau e Hobbes; ambos defendo uma perspectiva distinta. Grosso modo, Rousseau defendia que os homens nascem bons, mas em contato com a sociedade que é má, tornam-se igualmente maus. Essa perspectiva dialoga bem com a visão cristã, onde as crianças seriam tidas como puras e tornam-se pecadoras à medida que começam a perceber os males do mundo, os quais as envolvem. Por outro lado, Hobbes defendeu que o homem nasce mau, com instintos de sobrevivência, e que devido a tais instintos é capaz de fazer qualquer coisa. Para Hobbes, a sociedade tem o papel de educá-lo, de humanizá-lo, de torná-lo sociável.
A essa altura você, leitor, já deve ter pensado em concordar com uma das duas perspectivas, assim como deve estar esperando um posicionamento do autor desse texto em relação a um dos dois lados, o que não vai acontecer; isso por eu ter uma terceira perspectiva a respeito dessa problemática, a qual quero compartilhar com você. Antes um trecho
de uma música que já diz muita coisa:
“Quem foi que disse que amar é sofrer?Quem foi que disse que Deus é brasileiro,Que existe ordem e progresso,Enquanto a zona corre solta no congresso?Quem foi que disse que a justiça tarda mas não falha?Que se eu não for um bom menino, Deus vai castigar!” (Zé Ninguém, de BIQUINI CAVADÃO).
O homem não nasce nem bom, nem mau. Nascemos em uma sociedade marcada por regras historicamente construídas, inclusive definidora do que é bom ou ruim. Quando nascemos somos moldados de acordo com tais regras. A metáfora da “folha em branco” nos ajudará a pensar essa perspectiva. Segue:
Nascemos como “uma folha em branco”. Não temos história, apenas nossos instintos. Ao longo da vida vamos passando por experiências sociais, como se fossemos amassados. Isso seria as nossas experiências sociais. Por mais
que buscamos desamassar uma folha, permanecerá nela marcas, umas mais profundas, outras menos.
Assim são nossas experiências sociais; a “vida” nos marca e são essas marcas que ficam registradas em nosso consciente e subconsciente, as quais nos propiciam predisposições para nossas ações. O fato é que, a folha inicialmente é lisa e só depois de amassada possuirá marcas, sejam elas feias ou bonitas; isso quem vai julgar é o “medidor” social que varia de sociedade para sociedade, assim como de tempo em tempo. Desta forma, acredito que a classificação bom ou mau não está ligado ao homem, mas a ideia de mau e bom que cada sociedade
possui.
Uma discussão bem antiga, mas que sempre “vem à tona” é aquela que discute se “o homem nasce bom e a sociedade que o corrompe” ou se “o homem nasce mau e a sociedade que o torna bom”.
Dentre os estudiosos que levantaram tal questão estão Rousseau e Hobbes; ambos defendo uma perspectiva distinta. Grosso modo, Rousseau defendia que os homens nascem bons, mas em contato com a sociedade que é má, tornam-se igualmente maus. Essa perspectiva dialoga bem com a visão cristã, onde as crianças seriam tidas como puras e tornam-se pecadoras à medida que começam a perceber os males do mundo, os quais as envolvem. Por outro lado, Hobbes defendeu que o homem nasce mau, com instintos de sobrevivência, e que devido a tais instintos é capaz de fazer qualquer coisa. Para Hobbes, a sociedade tem o papel de educá-lo, de humanizá-lo, de torná-lo sociável.
A essa altura você, leitor, já deve ter pensado em concordar com uma das duas perspectivas, assim como deve estar esperando um posicionamento do autor desse texto em relação a um dos dois lados, o que não vai acontecer; isso por eu ter uma terceira perspectiva a respeito dessa problemática, a qual quero compartilhar com você. Antes um trecho
de uma música que já diz muita coisa:
de uma música que já diz muita coisa:
“Quem foi que disse que amar é sofrer?Quem foi que disse que Deus é brasileiro,Que existe ordem e progresso,Enquanto a zona corre solta no congresso?Quem foi que disse que a justiça tarda mas não falha?Que se eu não for um bom menino, Deus vai castigar!” (Zé Ninguém, de BIQUINI CAVADÃO).
O homem não nasce nem bom, nem mau. Nascemos em uma sociedade marcada por regras historicamente construídas, inclusive definidora do que é bom ou ruim. Quando nascemos somos moldados de acordo com tais regras. A metáfora da “folha em branco” nos ajudará a pensar essa perspectiva. Segue:
Nascemos como “uma folha em branco”. Não temos história, apenas nossos instintos. Ao longo da vida vamos passando por experiências sociais, como se fossemos amassados. Isso seria as nossas experiências sociais. Por mais
que buscamos desamassar uma folha, permanecerá nela marcas, umas mais profundas, outras menos.
que buscamos desamassar uma folha, permanecerá nela marcas, umas mais profundas, outras menos.
Assim são nossas experiências sociais; a “vida” nos marca e são essas marcas que ficam registradas em nosso consciente e subconsciente, as quais nos propiciam predisposições para nossas ações. O fato é que, a folha inicialmente é lisa e só depois de amassada possuirá marcas, sejam elas feias ou bonitas; isso quem vai julgar é o “medidor” social que varia de sociedade para sociedade, assim como de tempo em tempo. Desta forma, acredito que a classificação bom ou mau não está ligado ao homem, mas a ideia de mau e bom que cada sociedade
possui.
possui.
E você, o que pensa a esse respeito?
Vídeos:
Eu luto para ser uma pessoa melhor
Falar sobre Sentimentos
Toda a gente tem sentimentos. Temos emoções diferentes ao longo do dia, conforme diferentes coisas nos vão acontecendo. Existem muitos sentimentos, podemos sentir-nos tristes, alegres, zangados, culpados, sozinhos, preocupados, surpresos, nervosos, invejosos, preguiçosos, aborrecidos… Até podemos sentir mais do que um sentimento ou emoção ao mesmo tempo. E sentirmo-nos muito confusos sobre quais são os nossos sentimentos!
Não devemos ter vergonha dos nossos sentimentos. Toda a gente tem sentimentos – bons e maus. O que conta é o que fazemos com os nossos sentimentos e todos podemos aprender a falar e a gerir os nossos sentimentos e emoções de forma saudável. Por exemplo, é normal sentirmo-nos zangados, mas não é bom quando deixamos este sentimento negativo controlar-nos e começamos a gritar e a partir coisas.
Não é fácil falar sobre os nossos sentimentos com outras pessoas. Às vezes, nem nós próprios sabemos explicar bem o que estamos a sentir. Mas partilhar os nossos sentimentos com os outros pode ajudar-nos a compreender melhor os nossos sentimentos e a sentirmo-nos melhor, quer quando os sentimentos são bons quer quando são menos bons.
Reconhecer os nossos sentimentos
Não podemos dizer a alguém o que está na nossa mochila se não soubermos o que está lá dentro. Da mesma forma, antes de partilharmos com alguém os nossos sentimentos precisamos, primeiro, de descobrir o que estamos a sentir.
Fazer uma lista de sentimentos pode ajudar. Podemos fazê-la na nossa cabeça, escrevê-la num papel ou mesmo desenhar os sentimentos. Também podemos prestar atenção ao nosso corpo, que também responde às nossas emoções. Por exemplo, podemos suar quando sentimos medo, ficar vermelhos quando nos sentimos envergonhados ou sentirmos o coração a bater mais rápido quando nos sentimos zangados.
Depois de identificarmos os nossos sentimentos e emoções, devemos aceitá-los e tentar compreendê-los. Toda a gente tem sentimentos, não há problema nenhum em sentir seja que sentimento for. Podemos pensar sobre eles e tentar perceber porque nos sentimos de determinada forma: Há alguma coisa que nos está a preocupar? Isso deixa-nos tristes ou zangados? Sentimos esta emoção apenas de vez em quando ou muitas vezes? O que podemos fazer para nos sentirmos melhor?
Porque é importante falarmos sobre os nossos sentimentos?
A forma como nos sentimos é muito importante. E pode ser muito difícil não dizer a ninguém que nos sentimos tristes, preocupados ou aborrecidos. Nesse caso estamos sozinhos com os nossos sentimentos menos bons. Manter todos os sentimentos dentro de nós até nos pode fazer sentir doentes!
Quando falamos com alguém que gosta de nós, como a nossa Mãe ou o nosso Pai, começamos logo a sentir-nos melhor. Já não estamos sozinhos com os nossos problemas e preocupações ou com sentimentos negativos. É claro que eles não desaparecem magicamente só por falarmos sobre eles, mas pelo menos temos alguém com quem dividir os nossos problemas e que nos pode ajudar a encontrar uma solução e a sentirmo-nos melhor.
Da mesma forma, quando estamos muito contentes com alguma coisa que nos aconteceu ou que fizemos também é difícil guardar esses sentimentos positivos só para nós. E sentimo-nos ainda mais contentes e felizes quando os partilhamos com alguém!
Não precisamos de ter receio de incomodar ou aborrecer os adultos por falarmos com eles sobre os nossos sentimentos. Geralmente os nossos Pais querem saber o que se passa connosco e ajudar-nos. Mas quando não queremos falar com eles, podemos escolher outros adultos em quem confiemos. Por exemplo, um familiar, um Professor ou o Psicólogo da escola.
Como falar sobre os nossos sentimentos?
Depois de escolhermos com quem queremos falar, podemos escolher onde e quando vamos falar com essa pessoa. Precisa de ser num sítio privado ou podemos falar com outras pessoas por perto?
Quando achamos que vamos ter dificuldade em dizer o que o estamos a sentir e o que se passa na nossa cabeça, podemos escrever primeiro num papel. Se a pessoa com quem estamos a falar não nos compreender logo, podemos tentar explicar de uma outra forma e dar exemplos. Se existe alguma coisa que achamos que nos faria sentir melhor, devemos dizê-lo.
Não precisamos de falar sobre todos os nossos sentimentos, mas é importante partilhá-los quando precisamos de ajuda. Não precisamos de resolver os nossos problemas e preocupações sozinhos. Toda a gente precisa de ajuda de vez em quando, mesmo os adultos. E falar sobre os nossos sentimentos e emoções pode ser o primeiro passo para conseguirmos ajuda.
Falar sobre os nossos sentimentos pode parecer muito assustador ao início, mas depois de começarmos a falar torna-se mais fácil.
Se sentimos realmente muita dificuldade em expressar os nossos sentimentos, devemos pedir ajuda. Podemos falar com o Psicólogo da escola ou pedir aos nossos Pais para nos levarem a um. Um Psicólogo pode ajudar-nos a sentir melhor e a encontrar formas de expressar os nossos sentimentos.
Vídeo: A importância de sentir! Emoção X Sentimento
Reconhecer os nossos sentimentos
Porque é importante falarmos sobre os nossos sentimentos?
Como falar sobre os nossos sentimentos?
Vídeo: A importância de sentir! Emoção X Sentimento
Vídeo: Como Lidar Com Pensamentos Ruins e Sentimentos Decorrentes do Medo.
Atividade 1:
A ficha em branco abaixo é para que tenham a
possibilidade de criar ou escrever suas
próprias frases.
Vídeo: Como Lidar Com Pensamentos Ruins e Sentimentos Decorrentes do Medo.
Atividade 1:
A ficha em branco abaixo é para que tenham a
possibilidade de criar ou escrever suas
próprias frases.
ATENÇÃO ALUNO(A)! FORMULÁRIO DE PRESENÇA DA AULA, clique e responda:
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Ótimos trabalhos!
Professora Mirian
"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes". Paulo Freire
Ótimos trabalhos!
Professora Mirian
"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes". Paulo Freire
Data de realização: 06 de Julho a 10 de Julho de 2020
Obesidade na adolescência e a importância do esporte
Atenção aluno(a), assista aos vídeos:
Estudo do Imperial College London e da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a obesidade entre crianças e adolescentes aumentou dez vezes em quatro décadas.
A alteração no apetite tanto para menos como para mais é parte do processo de mudanças biológicas sofridas na puberdade.
As alterações devem ser acompanhadas de perto por um profissional de saúde em especial nutricionista.
clique na imagem para ampliar.
Mesmo pela energia que a fase requer, a obesidade nesta idade tem sido muito comum em nosso país.
Os adolescentes costumam nesta fase sofrer com compulsão alimentar e gastam pouco energia.
Alguns motivos acabam incentivando o sedentarismo como muito tempo sentado, jogando vídeo game, marketing de alimentos ruins para saúde e muito tempo no celular.
E ser o precursor de outras patologias como bulimia, anorexia, e ortorexia, doenças que precisam de tratamento e atenção.
A prática de esportes e atividades física é o mais indicado nessa fase a fim de não acumular energia.
8 benefícios do esporte para crianças e adolescentes
A prática de atividades físicas ajudam no desenvolvimento motor, cognitivo, físico e social
1 Ajuda a incorporar hábitos saudáveis
A infância é a fase da vida mais importante para se estabelecer hábitos — portanto, é bom reforçar os positivos. “Em geral, adultos ativos praticaram esporte quando pequenos ou tiveram um professor de educação física que foi muito importante e estabeleceu essa relação de afeto com as atividade físicas”, explica Anelise Reis Gaya, doutora em Atividade Física e Saúde e coordenadora do Projeto Esporte Brasil (Proesp-Br), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
2 Desenvolve a coordenação motora
“Para se desenvolverem plenamente, as crianças precisam adquirir proficiência em uma série de habilidades fundamentais, como correr, chutar, arremessar e lançar”, explica Guilherme Menezes Lage, doutor em Neurociências e coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento (NNeuroM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao praticar esportes, os pequenos executam esses e outros movimentos de forma repetida e natural, o que se reflete em ganhos motores.
3 Aprimora a cognição
Crianças e adolescentes fisicamente ativos têm o raciocínio estimulado, o que se reflete em um melhor desenvolvimento cognitivo. “Durante um jogo, o jovem precisa tomar decisões rápidas e fazer várias atividades e movimentos ao mesmo tempo. Existem estudos, inclusive, que demonstram uma melhora da plasticidade cerebral daqueles que não são sedentários”, destaca a coordenadora do Projeto Esporte Brasil.
4 Estimula a convivência em grupo
O esporte é um importante fator de integração na idade infantil. Por meio dele, crianças melhoram a autoestima, aprendem a conviver em grupo e até a desenvolver características de liderança. “Durante a prática de atividades coletivas, elas vão vivenciar momentos em que precisam vencer a timidez e se posicionar frente ao grupo”, afirma Lage.
5 Combate a obesidade infantil
A obesidade infantil está associada à má alimentação e à falta de gasto energético nessa fase da vida. “A Organização Mundial da Saúde determina que crianças e adolescentes façam ao menos uma hora de exercícios por dia, mas apenas uma pequena parcela segue essa recomendação. E o sobrepeso nessa etapa pode trazer vários outros problemas no futuro”, enfatiza Anelise.
6 Ensina a respeitar regras
Ao praticar esporte, a criança e o adolescente aprendem a lidar com regras e a respeitá-las. Se a modalidade for coletiva, eles também terão de conviver com hierarquia, nas figuras do técnico e do capitão de equipe, por exemplo. Além disso, os valores éticos e morais envolvidos permitem a aquisição de juízo crítico. “O esporte contribui para a socialização por meio da compreensão do significado de cooperação, respeito e disciplina”, enumera o coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento.
7 Prepara para lidar com frustrações
O esporte tem o poder de reproduzir algumas situação que os pequenos terão de enfrentar fora das quadras. “Disputar, ganhar, perder, seguir lutando mesmo quando há adversidade. Tudo isso contribui para o amadurecimento da crianças enquanto indivíduo”.
8 Diminui o risco de doenças mentais
O exercício físico é um ótimo recurso no tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento, tais como o déficit de atenção e dislexia. “Em vários casos, a atividade individual pode ser uma porta para que futuramente elas sejam inseridas em atividades com maior demanda social”.
Clique e confira a pirâmide alimentar:
Atividade 1:
Aluno(a), desenhe na imagem abaixo a sua pirâmide alimentar e compare com a pirâmide apresentada no conteúdo de hoje.
Atividade 2:
Aluno(a), desenhe na imagem abaixo a sua pirâmide de atividades físicas e compare com a pirâmide apresentada no conteúdo de hoje.
Atividade prática, vamos brincar de peteca?
Olha que dica legal!
Faça uma foto da sua peteca e me envie no e-mail ou whatsapp
Competências e Habilidades que serão desenvolvidas com a realização das atividades.
- Liderança.
- Senso estético
- Habilidade digital.
- Poder resolver problemas.
- Capacidade de trabalhar em equipe.
- Inteligência emocional.
- Cidadania global.
- Comunicação e colaboração.
- Iniciativa e empreendedorismo.
- Pensamento crítico e analítico.
- Curiosidade e imaginação.
- Domínio das tecnologias.
- Argumentação
- Cultura digital
- Autogestão
- Autoconhecimento e autocuidado
- Empatia e cooperação
- Autonomia
Hoje vamos aprender mais sobre:
- Autoconhecimento e autocuidado: Essa competência descreve o cuidado da saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e dos outros, com autocrítica e capacidade de lidar com elas.
Atenção aluno(a), assista aos vídeos:
Estudo do Imperial College London e da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que a obesidade entre crianças e adolescentes aumentou dez vezes em quatro décadas.
A alteração no apetite tanto para menos como para mais é parte do processo de mudanças biológicas sofridas na puberdade.
As alterações devem ser acompanhadas de perto por um profissional de saúde em especial nutricionista.
clique na imagem para ampliar.
Mesmo pela energia que a fase requer, a obesidade nesta idade tem sido muito comum em nosso país.
Os adolescentes costumam nesta fase sofrer com compulsão alimentar e gastam pouco energia.
Alguns motivos acabam incentivando o sedentarismo como muito tempo sentado, jogando vídeo game, marketing de alimentos ruins para saúde e muito tempo no celular.
E ser o precursor de outras patologias como bulimia, anorexia, e ortorexia, doenças que precisam de tratamento e atenção.
A prática de esportes e atividades física é o mais indicado nessa fase a fim de não acumular energia.
8 benefícios do esporte para crianças e adolescentes
A prática de atividades físicas ajudam no desenvolvimento motor, cognitivo, físico e social
1 Ajuda a incorporar hábitos saudáveis
A infância é a fase da vida mais importante para se estabelecer hábitos — portanto, é bom reforçar os positivos. “Em geral, adultos ativos praticaram esporte quando pequenos ou tiveram um professor de educação física que foi muito importante e estabeleceu essa relação de afeto com as atividade físicas”, explica Anelise Reis Gaya, doutora em Atividade Física e Saúde e coordenadora do Projeto Esporte Brasil (Proesp-Br), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
2 Desenvolve a coordenação motora
“Para se desenvolverem plenamente, as crianças precisam adquirir proficiência em uma série de habilidades fundamentais, como correr, chutar, arremessar e lançar”, explica Guilherme Menezes Lage, doutor em Neurociências e coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento (NNeuroM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao praticar esportes, os pequenos executam esses e outros movimentos de forma repetida e natural, o que se reflete em ganhos motores.
3 Aprimora a cognição
Crianças e adolescentes fisicamente ativos têm o raciocínio estimulado, o que se reflete em um melhor desenvolvimento cognitivo. “Durante um jogo, o jovem precisa tomar decisões rápidas e fazer várias atividades e movimentos ao mesmo tempo. Existem estudos, inclusive, que demonstram uma melhora da plasticidade cerebral daqueles que não são sedentários”, destaca a coordenadora do Projeto Esporte Brasil.
4 Estimula a convivência em grupo
O esporte é um importante fator de integração na idade infantil. Por meio dele, crianças melhoram a autoestima, aprendem a conviver em grupo e até a desenvolver características de liderança. “Durante a prática de atividades coletivas, elas vão vivenciar momentos em que precisam vencer a timidez e se posicionar frente ao grupo”, afirma Lage.
5 Combate a obesidade infantil
A obesidade infantil está associada à má alimentação e à falta de gasto energético nessa fase da vida. “A Organização Mundial da Saúde determina que crianças e adolescentes façam ao menos uma hora de exercícios por dia, mas apenas uma pequena parcela segue essa recomendação. E o sobrepeso nessa etapa pode trazer vários outros problemas no futuro”, enfatiza Anelise.
6 Ensina a respeitar regras
Ao praticar esporte, a criança e o adolescente aprendem a lidar com regras e a respeitá-las. Se a modalidade for coletiva, eles também terão de conviver com hierarquia, nas figuras do técnico e do capitão de equipe, por exemplo. Além disso, os valores éticos e morais envolvidos permitem a aquisição de juízo crítico. “O esporte contribui para a socialização por meio da compreensão do significado de cooperação, respeito e disciplina”, enumera o coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento.
7 Prepara para lidar com frustrações
O esporte tem o poder de reproduzir algumas situação que os pequenos terão de enfrentar fora das quadras. “Disputar, ganhar, perder, seguir lutando mesmo quando há adversidade. Tudo isso contribui para o amadurecimento da crianças enquanto indivíduo”.
8 Diminui o risco de doenças mentais
O exercício físico é um ótimo recurso no tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento, tais como o déficit de atenção e dislexia. “Em vários casos, a atividade individual pode ser uma porta para que futuramente elas sejam inseridas em atividades com maior demanda social”.
Clique e confira a pirâmide alimentar:
Atividade 1:
Aluno(a), desenhe na imagem abaixo a sua pirâmide alimentar e compare com a pirâmide apresentada no conteúdo de hoje.
Atividade 2:
Aluno(a), desenhe na imagem abaixo a sua pirâmide de atividades físicas e compare com a pirâmide apresentada no conteúdo de hoje.
Atividade prática, vamos brincar de peteca?
Olha que dica legal!
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Competências e Habilidades que serão desenvolvidas com a realização das atividades.
- Liderança.
- Senso estético
- Habilidade digital.
- Poder resolver problemas.
- Capacidade de trabalhar em equipe.
- Inteligência emocional.
- Cidadania global.
- Comunicação e colaboração.
- Iniciativa e empreendedorismo.
- Pensamento crítico e analítico.
- Curiosidade e imaginação.
- Domínio das tecnologias.
- Argumentação
- Cultura digital
- Autogestão
- Autoconhecimento e autocuidado
- Empatia e cooperação
- Autonomia
Hoje vamos aprender mais sobre:
- Autoconhecimento e autocuidado: Essa competência descreve o cuidado da saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e dos outros, com autocrítica e capacidade de lidar com elas.
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Ótimos trabalhos!
Professora Mirian
"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes". Paulo Freire
Data de realização: 29 Junho à 3 Julho 2020
Resultado final dos conteúdos aprendidos na matéria: DESVENDANDO OS SEGREDOS DA ADOLESCÊNCIA.
Como será a culminância? Você aluno(a), poderá
escolher entre a 1ª opção e a 2ª opção.
1ª Opção:
Em uma cartolina branca, desenvolver um resumo com texto, desenhos e colagens,
de todos os conteúdos estudados na matéria:
- Estou crescendo.
- Puberdade.
- Crescendo com saúde.
- Hormônios.
- Sexo e Doenças.
- Gravidez na adolescência.
- Abuso e exploração
sexual.
- O cérebro apaixonado
- Depressão e Suicídio.
- Bullying.
- Celular e adolescentes.
- Timidez.
- Preconceito e inclusão.
- Drogas.
- Gestão financeira.
- Futuro.
Importante constar na atividade: Nome completo, Série,
Matéria e Professora.
2ª Opção: Gravar um vídeo depoimento.
Escolher entre os temas estudados, o que mais despertou
interesse, gravar um vídeo curto e enviar para a professora, o envio poderá ser
feito através do whatsapp ou teams. (todos os alunos já foram adicionados no
teams).
Vídeo modelo:
Importante constar no vídeo: Nome completo, Série, Matéria e
Professora.
Ótimos trabalhos!
Professora Mirian
"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes". Paulo Freire
Data de realização: 29 Junho à 3 Julho 2020
Resultado final dos conteúdos aprendidos na matéria: DESVENDANDO OS SEGREDOS DA ADOLESCÊNCIA.
Como será a culminância? Você aluno(a), poderá
escolher entre a 1ª opção e a 2ª opção.
1ª Opção:
Em uma cartolina branca, desenvolver um resumo com texto, desenhos e colagens,
de todos os conteúdos estudados na matéria:
- Estou crescendo.
- Puberdade.
- Crescendo com saúde.
- Hormônios.
- Sexo e Doenças.
- Gravidez na adolescência.
- Abuso e exploração
sexual.
- O cérebro apaixonado
- Depressão e Suicídio.
- Bullying.
- Celular e adolescentes.
- Timidez.
- Preconceito e inclusão.
- Drogas.
- Gestão financeira.
- Futuro.
Importante constar na atividade: Nome completo, Série,
Matéria e Professora.
2ª Opção: Gravar um vídeo depoimento.
Escolher entre os temas estudados, o que mais despertou
interesse, gravar um vídeo curto e enviar para a professora, o envio poderá ser
feito através do whatsapp ou teams. (todos os alunos já foram adicionados no
teams).
Vídeo modelo:
Importante constar no vídeo: Nome completo, Série, Matéria e
Professora.
ATENÇÃO
ALUNO(A)! FORMULÁRIO DE PRESENÇA DA AULA, clique e responda:
Avaliação: A avaliação será realizada através do
desempenho, participação nas atividades
e criticidade nas produções solicitadas.
Avaliação: A avaliação será realizada através do
desempenho, participação nas atividades
e criticidade nas produções solicitadas.